Vá com as crianças para fora levando papeis e lápis. Peça que todos peguem ou encontrem alguma coisa da natureza: terra, folhas, galhos ou plantas. Depois, todos devem observar muito atentamente os detalhes do elemento que escolheram e, em seguida, desenhar por dez minutos. Tentem desenhar com o máximo de detalhes. Compartilhem entre vocês o que descobriram ao fazer esse exercício.
Num lugar arborizado, peça para que cada participante escolha uma árvore para sentir e observar. Cada árvore é única e diferente, algumas são ásperas e com padrões específicos, enquanto outras são lisas como um papel. Organize o grupo em duplas. Cada um escolhe uma árvore diferente para sentir. Os participantes devem fechar os olhos e usar as mãos para sentir o tronco, os galhos e as folhas. O que conseguem descobrir sobre ela? Ela é fria ou quente? Que sensações e percepções essa exploração traz para cada um? A partir dessas perguntas, cada um descreve a sua árvore para sua dupla. Veja se ele reconhece nela as mesmas coisas que você. Comparem as duas árvores. Conseguem sentir a diferença de temperatura entre elas? Observem como se sentem ao fazer esse exercício. Compartilhem entre si.
Animais emitem sons. Quantos sons de animais você conhece? Proponha que cada criança imite o som de um animal e veja se os seus amigos conseguem descobrir qual é.
Vá com as crianças até um local com árvores e plantas. Que coisas vocês conseguem encontrar para formar as letras do alfabeto no chão? Galhos variados, folhas e gramas são ótimos. Proponha que usem a criatividade e tentem fazer todas as letras do alfabeto. Vocês podem deixar mensagens também. Tirem fotos!
Junte as crianças e encontre um bom lugar ao ar livre. Escolham alguns animais que se movimentam de formas diferentes. Um de cada vez imita um animal até que os demais adivinhem que animal é. No final, organize uma corrida dos diferentes animais que foram imitados pelo grupo!
Peça para que o grupo observe como há aves por todas as partes. Façam algumas experiências: o quão perto conseguem chegar delas? Sejam silenciosos como estátuas, furtivos ou movam-se devagar. Vocês conseguem ver a ave que está cantando agora? Conseguem observar o que ela está fazendo?
Um apito de folha é fácil de fazer. É só encontrar folhas verdes pequenas, escolher uma cuidadosamente, enrolar a folha e soprar.
Convide as crianças para uma breve caminhada procurando objetos diferentes no chão. Olhem para as diferentes cores e texturas. Peguem alguns deles e os organizem no chão, como uma pintura. Proponha um jogo: o primeiro pode utilizar 3 objetos, que tocam o chão. Os seguintes devem utilizar apenas um objeto e devem colocá-los sobre os primeiros sem que eles toquem o chão. Ao final do jogo, terão uma linda escultura feita por todos. O jogo acaba quando a escultura desmoronar. Essa brincadeira é inspirada no Jogo Kablan.
Reúna o grupo e escolham uma árvore para ser uma árvore amiga. Coloquem uma faixa ou um cordão ao redor do tronco. Deem um nome para essa árvore e observem as mudanças pelo período de um ano. Criem um caderno especialmente para ela, façam desenhos e tirem fotos. Depois, compartilhem a descoberta com os amigos.
Todo parque, rua ou floresta tem algumas árvores gigantes. Essa atividade de medir árvores ajuda a encontrar a rainha das árvores! Peça para que o grupo encontre uma árvore que considere gigante. Juntos, observem e prestem atenção nas demais árvores. Qual é a mais alta de todas? Elas são diferentes? Sentem-se e observem as folhas, os troncos e o céu. O que é possível ver e sentir?
Aves estão em toda parte. Que tal observá-las com as crianças? Conseguem ver alguma agora? Proponha que as crianças observem as aves ao seu redor e tentem imitar seu voo, para descobrir como as diferentes aves se movimentam.
Distribua sementes usadas como alimento para aves ou migalhas de pão para as crianças. Peça para que o grupo as coloque no jardim e observe o que acontece, sem fazer muito barulho. Pergunte: quantos tipos diferentes de aves vieram para a festa? Sugira que façam desenhos ou tirem fotos e depois mostrem para os amigos.
Convide as crianças para caminhar por uma trilha e se deixem guiar pelos seres naturais. Quando sentirem vontade ou se sentirem atraídas por algum elemento, paisagem ou recanto, aproximem-se. Olhem ao redor. Depois parem como uma estátua. Fiquem alguns instantes sem se mexer e observem quanto tempo a natureza demora a voltar ao estado em que estava antes da chegada de vocês.
Para esta atividade, vocês vão precisar de palha de milho, uma semente grande, como a do abacate, e um pedaço de barbante. Peça para que as crianças embrulhem a semente na palha de milho e amarrem, deixando formar um penacho. É importante amarrar bem, para que a semente não solte durante o jogo. Com a peteca pronta, agora é só brincar com os amigos. Veja quantas vezes conseguem jogar sem deixar a peteca cair no chão. Pode ser jogado com dois, três ou muitos jogadores, formando uma roda.
Quantos desses tesouros vocês conseguem encontrar? Alguns deles aparecem apenas em certas épocas do ano. Uma folha verde brilhante; o som de uma fruta caindo no chão; dois tipos diferentes de sementes voadoras; uma folha em formato de coração; pinhas; o som do vento nas árvores; uma pedra totalmente lisa etc. Faça uma lista desses tesouros e desafie o grupo a encontrá-los.
Faça uma caminhada e peça para os participantes procurarem por alguma coisa natural que tenha uma das cores do arco-íris. Então peça para que procurem mais atentamente, por coisas de cores diferentes, até completar todas as sete cores do arco-íris. São elas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil ou índigo e violeta.
Leve o grupo para um parque ou lugar com muitas árvores. Observem os formatos de suas folhas. Que formatos são? Vejam quantos tipos vocês conseguem identificar. Essa atividade pode ser feita em lugares diferentes e vocês poderão montar um mapa de árvores. Qual o local que tem mais tipos diferentes de árvores? Sugira que as crianças façam uma coleção de folhas e depois comparem com as dos amigos.
Desafie o grupo a encontrar pedras com formatos estranhos e únicos na natureza. Escolham de cinco a dez pedras para começar uma coleção! Depois, encontrem um lugar na natureza onde possam guardar e esconder essas pedras. Vocês se lembrarão delas quando voltarem em outro dia?
Peça que as crianças procurem teias de aranha e descubram quantos tipos diferentes de teias conseguem encontrar. Depois, proponha que escolham juntas uma delas para observar com mais detalhe. Procurem a aranha, vejam onde ela está e observem o que ela está fazendo.
Leve o grupo para passear em uma área natural. Durante a caminhada, defina a ordem dos jogadores. Cada um deve falar o nome de algum elemento da natureza que esteja vendo naquele momento, seguindo a ordem alfabética. Por exemplo, o primeiro diz, “água”, o seguinte “besouro”, o próximo “cascalho”, e assim por diante.
Reúna o grupo para uma caminhada ao final do dia, um pouco antes do por do sol. Prestem atenção na transição do dia para a noite. Observem o aparecimento gradual das estrelas. Percebam os barulhos, os cheiros e os seus sentimentos se transformando nesse momento do dia.
Proponha que os participantes façam um caminho de caixas de papelão, colocando-as em fila. Peguem coisas da natureza com diferentes texturas (folhas, galhos, terra e grama) e encham o fundo das caixas. Depois convide uma criança de cada vez para que, com olhos vendados e guiada por um amigo, pise descalça nas caixas e sinta as texturas. Peça-lhe para contar o que sente e se consegue adivinhar sobre o quê está pisando.
Convide o grupo para uma caminhada especial. Eles podem usar as habilidades de espionagem para procurar coisas da natureza que não são fáceis de ver ou que estejam em lugares inusitados, como frestas no cimento das calçadas e muros. Quando encontrarem, peça para que fotografem, anotem e desenhem. É possível sentir que a terra é viva, mesmo debaixo do cimento da calçada?
A natureza é craque em camuflagem. Por exemplo, ursos polares são brancos como a neve e o gelo. Bichos-pau parecem gravetos. Em uma área verde, tentem encontrar exemplos de camuflagem. Proponha uma brincadeira de esconde-esconde entre as crianças e veja se elas conseguem uma boa camuflagem escondendo-se atrás das árvores e dos arbustos.
Fiquem em silêncio por 10 minutos e peça para que as crianças escutem os cantos das aves ao seu redor. Estimule a observação fazendo perguntas: quantas aves diferentes vocês conseguem ouvir? Percebem conversas entre elas? O que vocês acham que as aves estão dizendo? Vocês conseguem se comunicar com as aves?
Ajude as crianças a encontrar um lugar para fazer uma casa de fadas. Pode ser a base de uma árvore ou um canto de jardim. Oriente para que procurem por coisas da natureza para construir e decorar a casa das fadas. Elas deverão usar apenas elementos da natureza. Depois de pronta, é só convidar os amigos para a brincadeira.
Todos conhecem os castelos de areia, mas não é necessário ir até a praia para fazer um castelo. Que tal sugerir que as crianças façam um de lama? Podem usar vasos vazios de plantas ou potes vazios de iogurte, tampas de plástico, colheres. A diversão ficará ainda maior cavando buracos, construindo muros e moldando montanhas.
Esta brincadeira/jogo é melhor ao ar livre, mas pode ser jogada em casa ou durante uma viagem. Uma pessoa imita um animal e os outros tentam adivinhar qual é. Existem muitas pistas que podem ser dadas: barulhos, gestos, ser silencioso ou barulhento, dependendo de qual animal foi escolhido. Deixe todas as crianças brincarem antes de revelar a resposta.
Leve o grupo para uma caminhada e proponha que todos escrevam sobre diferentes coisas que podem cheirar, como grama recém-cortada, terra molhada, flores e chuva. Vocês conseguem sentir os cheiros de coisas diferentes, em diferentes momentos do dia? Vocês percebem cheiros diferentes em climas e estações diferentes? Quando vocês sentem mais cheiros? Vocês conseguem encontrar a origem dos cheiros? Vocês conseguem criar palavras para os cheiros que encontram
Ao caminhar em meio à natureza, é possível sentir diversos cheiros de flores e plantas presentes no ambiente. Alguns já são conhecidos, outros podem nos surpreender! Que tal, durante uma caminhada ao ar livre, aproveitar para respirar fundo e descobrir os cheiros daquele lugar?
Durante a caminhada, peça para o grupo juntar diferentes tipos de folhas. No final do passeio, espalhe todas as folhas coletadas e separe por tipos de árvores. Quantos tipos diferentes de folhas foram encontrados? Qual é a diferença entre elas?
Para atrair passarinhos é necessário uma fruta bem mole (banana, abacate ou mamão, por exemplo), um prato de papel e um pedaço de barbante. Peça para que o grupo faça buracos na borda do prato, coloque pedaços de barbante e pendure-o em uma árvore. O prato também pode ficar apoiado em cima de um muro. Coloque os pedaços de fruta e observe. Apareceram passarinhos? Aproveitem para observá-los. Quantos tipos diferentes vieram? Que cores eles têm? Observem como comem, como ficam parados e como voam.
Parem para ouvir o canto das aves. Quantos cantos diferentes vocês estão ouvindo agora? Tentem descobrir qual delas está mais próximo de você. Peça para as crianças imitarem o canto dela. Se acharem difícil, sugira que façam o som: pshhhh, pshhhh, pshhhh e esperem para ouvir a resposta dela. Percebam o ritmo dela e continuem com os sons, construindo um diálogo com a ave.
Encontre um lugar especial na natureza e proponha que as crianças façam uma cabana. Eles poderão usar galhos compridos, arbustos e folhas. Sugira que procurem por uma.
Leve as crianças para fora. Pergunte quantas cores diferentes cada uma consegue contar e peça que façam uma lista. Em seguida, proponha que observem com atenção apenas as cores dos seres vivos ao seu redor: plantas e animais. Pergunte se a lista de cores de cada um aumentou ou diminuiu.
Ao entardecer, antes de escurecer, reúna o grupo em um bom lugar para sentar. Peça para que todos fiquem bem quietos e observem as mudanças das cores à medida que tudo vai ficando mais escuro. Até quando conseguem enxergar as cores? Em que momento tudo fica em tons de cinza e cores escuras? Vocês veem ou escutam algum animal? Aproveitem para prestar atenção na mudança de temperatura e de umidade do ar.
Durante um passeio com as crianças, peça para que elas escolham uma planta para uma exploração diferente. As crianças deverão observar bem e depois responder perguntas sobre as semelhanças e as diferenças entre a planta e elas de acordo com o que perceberam, e não a partir do que já sabem. Essa planta está viva? Como sabem que ela está viva? Quais as diferenças entre a planta e as crianças? E o que elas têm em comum?
Proponha um desafio para as crianças verem o quanto conseguem explorar um bosque ou jardim sem tocar o chão. Escolha o ponto de partida cuidadosamente. Procure um lugar que tenha muitos troncos, raízes suspensas, arbustos e cipós. Organize o grupo para que vá um de cada vez. Marque o lugar onde cada um conseguir chegar sem encostar os pés no chão e veja quem foi mais longe.
A primavera é o tempo em que muitos pássaros constroem seus ninhos para colocarem ovos. Que tal construir um ninho com as crianças? Procurem por materiais como grama seca, galhos, folhas pequenas e juntem tudo. Encontrem um galho baixo em uma árvore e construam um ninho. Se você quiser um desafio maior, sugira que usem apenas uma das mãos (o passarinho tem apenas o bico). Procurem pedras pequenas e coloquem no ninho como se fossem os ovos. O ninho que vocês fizeram aguentou os ovos?
Organize uma caminhada em grupo. Enquanto caminham, tentem descobrir quais são as plantas que têm a idade de cada um. E que plantas têm a idade de seus irmãos mais velhos e primos? E de seus pais? Alguma planta tem a idade de seus avós?
Durante uma caminhada, peça para que cada um escolha uma flor ou planta que goste, sente perto dela e preste atenção nos detalhes. Qual foi a sensação de estar perto dela? Agora proponha que façam um desenho, observando-a, colocando os detalhes, sem se preocupar se não ficar perfeito. O importante é observar bem. Que descobertas foram feitas ao observar muito mais detalhes do que de costume?
Peça para as crianças encontrarem uma trilha de formigas e sugira que a sigam para frente e para trás e descubram de onde elas vêm e para onde estão indo. Observem como elas seguem seu caminho. O que elas estariam procurando? Sugira que tentem encontrar a casa delas.
Manter um diário de natureza é uma forma incrível de guardar os detalhes de suas aventuras! Sugira que as crianças façam um diário para escrever sobre o tempo, o que podem ver, ouvir e cheirar. Elas também podem desenhar ou colocar fotos de plantas ou animais que encontrarem em suas atividades, nas diferentes estações do ano. Depois é só mostrar o resultado para os amigos.
Dias de chuva também podem ser bem divertidos do lado de fora. Coloquem capas de chuva e galochas e saiam para experimentar um chuveiro natural. Quando estiverem na chuva, sintam os cheiros no ar. Como é o cheiro da chuva? Olhem ao redor e percebam se há algum animal que normalmente não aparece no sol. Olhem para as árvores: como elas recebem a chuva? Como as gotas deslizam nas folhas? Pergunte para as crianças o que mais conseguem descobrir e como se sentiram brincando na chuva.
Crianças adoram empinar pipas! Em um dia com vento, leve o grupo para um lugar com muito espaço (de preferência campos sem árvores) e algumas pipas. Quem não tem uma pipa pode fazer uma!
Encontrar minhocas é um jeito divertido de chegar perto e aprender sobre elas. Reúna as crianças e escolham um pedaço de grama ou terra, em uma praça ou parque. As minhocas são atraídas para a superfície quando enviamos vibrações para o chão. Tentem métodos diferentes como usar um ancinho ou pá (com cuidado), deem tapinhas na terra com a palma da mão ou batam um tambor perto da superfície. Peça para que coloquem as minhocas em um lugar seguro, somem quantas tem, tirem medidas e contem os segmentos do corpo delas. As crianças devem fazer isso devagar e com cuidado. Depois, soltem as minhocas em um lugar seguro, embaixo de um arbusto ou casca de árvore, para que elas possam se proteger dos passarinhos.
Caminhe com o grupo pela trilha até chegarem a um lugar que seja atraente. Aproximem-se dele e definam um pequeno território para observar mais de perto. Quais são as primeiras impressões do grupo ao chegar? Quais são os primeiros elementos que observaram? Sentem-se e percebam tudo o que está ao redor. Quantas plantas, animais, pedras vivem nesse pequeno território? Como vocês se sentem ao fazer essa observação? Vocês conseguem perceber recantos mais quentes e outros mais frios? Estimule o grupo para que explore o local com as mãos, indo sempre além do olhar. Quantos cheiros conseguem identificar? Existe um ponto mais calmo e outro mais agitado?
Organize o grupo em duplas. Um fica de olhos vendados e o outro será o guia. O guia caminhará por uma área cheia de árvores, sempre cuidando para que o amigo sinta-se seguro. Oriente para que escolha uma árvore e leve o amigo até lá. Ainda de olhos vendados, peça para que explore, sinta, cheire, imagine a história e a vida cotidiana daquela árvore. Quando ele sinalizar que sua exploração terminou, o guia o levará de volta ao ponto de partida. Chegando lá ele deverá retirar a venda e caminhar em direção à árvore com a qual interagiu, sem que o amigo ajude (com exceção dos casos em que ele caminhe em direção muito diferente da correta). Depois repitam a experiência, agora trocando de papeis.
Procure uma árvore com bons apoios para os pés para que as crianças brinquem de “trepa-trepa”. Escolha uma com galhos robustos, que eles alcancem do chão. Verifique o chão em volta da árvore e veja se existem coisas que podem machucá-los em caso de queda ou se tem partes escorregadias e galhos podres. Oriente para que mantenham os braços e as pernas bem apoiados na árvore. Sugira que aproveitem a vista lá do alto!
Encontre um local em declive com grama ou terra onde as crianças possam escorregar. Pode ser divertido também deslizar em cima de um pedaço de papelão. Veja como é melhor para deslizar. Se for de terra, tente jogar um pouco de água e transformá-la em lama e deixe que peguem um pouco na mão. Pergunte o que sentem quando mexem com a lama. Eles podem usar a lama para escorregar também!
Organize uma feira de trocas com as crianças! Peça para que elas coletem sementes do parque ou praça onde vai acontecer a feira. Convidem amigos a trazerem brinquedos ou livros que queiram trocar. As sementes serão usadas como moedas. Para começar, cada participante recebe o mesmo número de sementes. Cada um define quantas sementes vale o seu objeto e assim começa a feira. No final, vejam onde podem plantar as sementes que adquiriram.
Reúna o grupo perto de um conjunto de plantas e peça que observem atentamente. Vejam se algumas folhas estão paradas e outras estão em movimento. Quantas folhas em movimento vocês conseguem contar? Por que será que elas se movem enquanto as outras ficam paradas?
Pergunte às crianças quais formas geométricas elas conhecem. Caminhem pela praça ou parque buscando identificar na natureza as formas conhecidas. Que tendências elas percebem? As formas naturais tendem a ser mais precisas ou mais irregulares? Peça para todos que desenhem as formas padrão que encontraram e listem ao lado que elementos da natureza apresentam aquela forma. Que descobertas vocês fizeram? Que reflexões essas descobertas ajudaram a fazer?
Convide o grupo para passear pelo parque com um papel e um lápis, e peça para que cada um faça um mapa. Que coisas diferentes vivem ali? Vocês conseguem mapear os diferentes tipos de espaços? Proponha que façam desenhos, tirem fotos e compartilhem. Voltem em duas semanas. O que mudou?
Para essa atividade, leve as crianças a um lugar repleto de flores. Peça para que coletem flores com a base curta e grossa, para fazer uma guirlanda bem resistente. Oriente para que façam pequenas incisões na base do caule com o dedão, tendo cuidado para não cortar até o fundo. A fenda precisa ser mais profunda que a largura do caule. O próximo passo é passar uma flor por essa incisão. O processo deve ser repetido até que o colar esteja grande o suficiente. Para fechar, é só colocar as pontas juntas. Outra opção é utilizar agulha e linha, passando a agulha na base da flor, juntando umas com as outras até ficarem de tamanho suficiente para passar pela cabeça, ou talvez um pouquinho maior para formarem um colar. Ao final, é só amarrar as duas pontas da linha, com vários nós para não abrir.
Pegue lápis e papel e leve as crianças para fora de casa. Encontre algum lugar com plantas interessantes, pedras e árvores em que possam se sentar e escolher algo da natureza pra descrever. Cada um escreve sobre o que está observando durante 5 minutos, sem contar o que é. Com o que se parece? Qual a cor? Quão grande é? Qual a textura? Quando acabarem, proponha que troquem as anotações com um amigo e tentem descobrir sobre o que ele escreveu. Repitam a brincadeira.
Convide as crianças para fazer uma caminhada por uma trilha. Prestem atenção nos diferentes tipos de sementes espalhados no chão. Coletem algumas sementes variadas e façam diferentes brincadeiras com elas: uma hélice que ao ser jogada para o alto cai fazendo um redemoinho? Uma bolinha que pode ser jogada na superfície da terra até cair nos buracos que vocês fizeram? Que outras brincadeiras as sementes inspiram?
Ler ao ar livre também pode ser bem interessante. Sugira que as crianças levem os seus livros e encontrem um lugar para sentar e ler. As palavras soam melhores do lado de fora!
Durante uma caminhada com as crianças, encontrem uma árvore caída ou virem uma pedra. Ao se abaixarem, vocês poderão observar com uma lente de aumento o movimento dos pequenos animais que moram ali. Imaginem-se como uma pequena criatura, movendo-se no seu habitat. As coisas parecem diferentes? Viram coisas que normalmente não veem? Sugira que desenhem o que descobriram.
Leve as crianças para um local arborizado. Enquanto caminham, peça para que cada um escolha uma categoria e observe: 5 tipos diferentes de árvores; 5 insetos diferentes ; 5 flores diferentes etc. Proponha que desenhem ou escrevam sobre suas descobertas.
Micos são animais ágeis. Pergunte às crianças se conseguem imitá-los. Você pode ajuda-las a encontrar uma árvore onde possam experimentar se pendurar, balançar, cheirar as folhas e fazer os barulhos que o mico faz.
Organize o grupo em duplas. Distribua um barbante com 1 a 1,5 m de comprimento para cada dupla e uma lupa para cada participante. Estendam os barbantes no chão em um lugar cheio de pequenas plantas e animais. Usem as lupas para observar os pequenos seres que vivem ali: formigas, besouros, gotas de orvalho, grãos de pólen, sementes e muitas coisas mais. Peça para que cada dupla procure perceber o que esses seres estão fazendo, o que está acontecendo ali enquanto observam. Compartilhem as descobertas.
Proponha ao grupo que construa uma mini cidade de insetos com coisas da natureza que podem ser encontradas perto de casa, ou no chão de uma praça ou parque. Sugira que as crianças façam esconderijos para os insetos se protegerem dos predadores (como os pássaros, por exemplo). Quem sabe da próxima vez que visitarem essa mini cidade ela não esteja com moradores?
Peça para que cada criança colete de 3 a 5 tipos de folhas diferentes e observe atentamente cada uma delas. Imagine o percurso que ela fez para ter essa forma. Primeiro um broto de folha no pequeno galho, depois uma extensão para formar o cabinho da folha (quando houver), depois uma expansão para formar a folha. Proponha que imitem o movimento que deu origem a cada folha. Depois observem como cada folha de uma mesma árvore pode ser diferente da outra.
Com este exercício é possível descobrir e se aprofundar na percepção das características e qualidades essenciais de um animal ou uma planta. Convide o grupo para uma caminhada, levando papel e lápis. Peça para que cada um escolha um animal ou uma planta que seja fácil de observar, tal como um pássaro, um sapo, um inseto, uma árvore ou uma flor. Enquanto observam, oriente para que procurem por características que nunca tinham observado antes. Pode ser a cor dos olhos, como se movimentam, a textura ou ainda os padrões das folhas ou penas. Eles deverão listar sete características que encontraram e que não conheciam antes. Em seguida, diga para que escolham uma palavra ou frase que descreva como seu animal se move ou como sua planta fica parada, que expresse as qualidades únicas desse ser vivo. Por fim, sugira que criem uma história ou poema que expresse seus sentimentos por esse ser.
Vá para uma área natural e escolha diferentes árvores para observar. De cada árvore, peça para que o grupo colete algumas folhas, coloque-as em uma superfície lisa, cubra-as com uma folha de papel branco e passe o giz de cera deitado até aparecer a impressão da folha. Agora proponha o mesmo com o tronco da árvore, colocando o papel branco e passando o giz de cera para tirar a impressão. Pergunte se há alguma semelhança entre o padrão formado pela impressão da folha e do tronco de uma mesma árvore. Faça o mesmo para diversas árvores.
Essa sugestão é boa para dias de sol. Reúna o grupo em uma área com plantas e árvores. Olhem para as sombras no chão e percebam que se formam vários tipos de pinturas mágicas. Usem as mãos, galhos e folhas para criar novos formatos de sombras no chão.
Vá com as crianças para algum espaço ao ar livre, deitem de barriga pra cima e olhem para as nuvens. Quais formatos vocês veem? Conversem sobre as formas que cada um encontra nas nuvens. Pergunte se conseguem contar todas as nuvens do céu. Escolham uma nuvem para observar com mais detalhe. Quantas cores estão contidas no branco dela?
Chame o grupo para o lado de fora e procurem por uma pedra que vocês possam olhar embaixo. Quando encontrarem uma, devem virá-la cuidadosamente, para não machucar as pequenas criaturas que vivem ali. Vocês podem ver embaixo da pedra? Existem pequenos seres ali? Veem algum padrão? Existe algum rastro de lesma ou buraco de minhoca? Proponha a todos que observem, fotografem, desenhem. Lembrem-se de recolocar a pedra no lugar, bem devagar e com cuidado, quando terminarem a exploração. Tentem pedras diferentes e lugares diferentes. Que coisas diferentes vocês podem encontrar? Tentem em dias diferentes, em climas diferentes. Registrem as diferenças que vocês encontraram.
Parem para ouvir os sons da natureza. Fechem os olhos. Observem quanto tempo vocês demoram para contar 10 diferentes sons naturais (de água, vento, aves e outros animais, respiração etc.). Olhem num relógio no momento de começar e levante um dedo para cada som diferente que ouvir.
Sente com o grupo em um local confortável e de onde é possível observar a paisagem. Fiquem alguns minutos observando bem, prestando atenção no máximo de detalhes que conseguirem. Em seguida, proponha que fechem os olhos e procurem lembrar-se de todos os elementos que haviam observado. Fiquem alguns minutos buscando compor sua paisagem de olhos fechados. Então abram os olhos e completem sua visão com os elementos que tinham passado despercebidos em sua memória.
Encontre um lugar silencioso para que as crianças possam sentar e escutar os sons da natureza. Cada dia é novo e diferente. O que é possível escutar? Vento nas árvores? Zumbido de abelhas? Peça para que façam um desenho do que estão escutando. O que acham que está acontecendo com as árvores, os animais e a brisa a todo instante? É possível desenhar um mapa de sons?
O “parkour” é a arte de correr livremente e encontrar caminhos sobre, sob e ao redor de obstáculos sem parar. A natureza é repleta de obstáculos naturais como árvores, arbustos, montes de terra etc. O chão é muito mais macio, então deixe a galerinha se divertir à vontade!
Desafie o grupo a encontrar pedras especiais. O que faz cada pedra ser especial? O formato? A textura? Ela é brilhante e lisa? Ou ela é pontuda e bruta? As pedras podem ser levadas para casa. Se parecerem um bichinhos, sugira que façam desenhos de olhos e boca para transformá-las em pedras de estimação.
Leve o grupo para um local com muitas plantas. Vocês vão precisar de potes vazios e limpos. Peça para que cada um procure por coisas no chão: folhas, terra, frutas. Depois, sugira que esmaguem e cheirem e, se gostarem do cheiro, coloquem em seus potes vazios. Depois, eles deverão usar um galho para esmagar tudo o tiverem escolhido, misturando bem. Que animal se sente atraído pelo cheiro do pote? Uma abelha? Um pássaro? As formigas? Observem o que acontece.
A melhor época para plantar girassóis é a primavera e o verão, entre setembro e março. Para esta atividade será necessário um pote pequeno de plástico, sementes de girassol e um vaso maior. Peça que as crianças coloquem terra úmida, não encharcada, no pote pequeno e façam um buraco de mais ou menos 5 cm de profundidade com o dedo indicador. Depois, a semente deve ser colocada no buraco e coberta gentilmente com terra. Oriente para que reguem com um pouco de água e levem o pote para um lugar ensolarado. As sementes devem ser regadas um pouco, todos os dias. Depois de duas semanas o primeiro broto de girassol vai aparecer. Quando o pote ficar pequeno, elas deverão colocar terra no vaso maior e transplantar o girassol. Em 3 ou 4 meses o girassol vai florescer!
Para fazer uma pulseira natural, basta uma fita adesiva. Mostre para as crianças como colocar a fita ao contrário no pulso, com a parte da cola para fora. Então proponha que elas procurem no jardim, rua ou parque, por coisas da natureza para grudar na pulseira. Folhas, flores e sementes fazem uma linda decoração. A pulseira pode ter uma só cor ou ter coisas diferentes e coloridas. Ela ficará ainda mais legal se cada pedaço da fita adesiva estiver coberto com alguma coisa natural.
Para fazer um relógio de sol é necessário um graveto de madeira bem reto, uma caneta de tinta permanente e doze pedras achatadas. Peça para que as crianças escrevam os números de um até doze nas suas pedras. Vá com eles para um lugar ensolarado, com uma superfície lisa e oriente para que cavem um buraco e coloquem o graveto no meio, deixando-o bem firme. Observem o sol no céu e a sombra que o graveto projeta. Que horas são nesse momento? Pegue a pedra que mostra aquela hora e coloque na direção da sombra. Faça isso em diferentes horas do dia e vá completando o relógio. No dia seguinte eles poderão ver as horas utilizando o apenas relógio de sol!
Encontre um declive coberto de grama macia e deixe que o grupo se divirta. De quantas formas diferentes é possível rolar morro abaixo? De lado? De ponta cabeça? Ao contrário? Dando cambalhotas?
Esta é uma brincadeira divertida para fazer entre amigos. Consiga algumas vendas para os olhos e sacolas. Cada participante explora o lugar pegando algumas coisas da natureza, o que conseguirem encontrar, e colocam em sua sacola. A ideia é encontrar coisas com diferentes formatos, texturas e sentir cada item com as mãos. Depois cada criança, com os olhos vendados, deve descobrir o que há na sacola de um amigo. Dá pra descobrir o que há na sacola apenas pelo tato? Não vale olhar!
Quando alguém do grupo perceber que uma abelha está visitando uma flor, sugira que a siga para ver aonde ela vai. É importante ser cuidadoso porque as abelhas conseguem alcançar alguns lugares mais facilmente que as pessoas. Usem lupa ou binóculo para ajudar na observação.
Divida as crianças em duplas. Peça para que combinem quem vai começar, enquanto caminham por uma área natural. O primeiro escolhe uma árvore, sem que o outro perceba, e faz uma expressão corporal imitando a forma daquela árvore. O amigo deverá descobrir qual é a árvore que está sendo imitada.
Encontre um lugar onde o grupo possa sentar ou deitar, talvez embaixo de uma árvore. Peça para que todos fechem os olhos (ou coloquem venda), escutem, sintam e cheirem. Pergunte quando percebem mais coisas da natureza: quando estão caminhando de olhos abertos ou quando estão deitados de olhos fechados?
Saia com as crianças e peça para que procurem um dente-de-leão. Para que elas consigam reconhecer facilmente, explique que é uma planta que forma pompons de pluma que, quando são assoprados, flutuam no ar. É muito comum encontrá-la nas calçadas e em terrenos baldios. Quando encontrarem, certifique-se que está com um bom caule. Mostre a elas a seiva que escorre do caule. Essa seiva pode ser usada para fazer tinta invisível. Proponha que desenhem no papel usando a haste da planta, como se fosse uma caneta. No primeiro momento vai ser difícil ler. Deixem os desenhos secarem e vejam o resultado.
Leve as crianças para uma área com bastante vegetação e peça para que observem o local. Imaginem que vocês são artistas que vão pintar essa paisagem e terão que preparar as tintas, uma para cada tom de verde. Quantos tons de verde vocês conseguem contar para preparar as tintas? Tentem dar nomes a cada tom de verde que encontrarem.
Esse é um jeito interessante de explorar e conhecer a natureza. Leve o grupo até um lugar seguro com plantas, árvores e coisas interessantes para brincar. Em duplas, proponha que as crianças se revezem para usar uma venda. Quem estiver vendado deve tocar, cheirar, escutar, dependendo do que estiver explorando, sendo conduzido pelo amigo que estiver enxergando. É possível sentir a diferença entre o sol e a sombra? Quem está vendado consegue se virar para onde estiver mais claro? Depois tire a venda e peça para que cada um descubra por onde andou.
Em uma pequena área de um parque, divida as crianças em grupos e proponha que explorem o ambiente, procurando por lugares secretos. Cada grupo deve procurar coisas diferentes como um cheiro especial, uma cor, a toca de um bichinho. Peça que usem gravetos para fazer uma marcação disfarçada na trilha para cada lugar especial. Ao final, os grupos podem procurar a trilha um do outro. Outros visitantes também poderão seguir essa trilha.
As corujas tem uma visão fantástica e conseguem encontrar suas presas de noite, na floresta. Esse jogo ajuda a desenvolver uma visão de coruja. Vocês vão precisar de vários pedaços de tecidos de cores diferentes. Encontre com o grupo uma trilha em uma mata ou em um parque. Deve-se colocar os pedaços de tecido em um lugar visível, mas não muito fácil, ao longo da trilha. Então, o resto do grupo, um de cada vez, percorrerá a trilha e verá quantos pedaços de tecido consegue encontrar SEM mover a cabeça para os lados, usando a visão periférica como uma coruja! Não importa quem ganha o jogo, o que importa é usar a visão de coruja.